Feriado foi
feito para acampar. Sendo assim, 7 de setembro de 2017 fomos, em um grupo de 14
amigos, conhecer o Parque Estadual da Serra do Papagaio. Diz o Wikipédia que o Pico do Papagaio possui 2.105 metros de altitude e está situado no município mineiro
de Aiuruoca.
Pico do Papagaio visto da estrada que leva aos Garcias |
Combinamos de
nos encontrar no Restaurante e Cachoeira dos Garcias. Iríamos começar a trilha,
de aproximadamente 6 km, ali. Ao sair de Caxambu – MG, rodamos até um pouco
antes de chegar na cidade de Aiuruoca e pegamos uma estrada de terra por cerca
de 13 Km. Estrada meia-boca, porém o El Poderoso (nosso carro 1.0) conseguiu
chegar, depois de agarrar algumas vezes no chão. Os donos do local são gente finíssima e nos deixaram estacionar o carro sem nenhum custo no local.
Não
contratamos guia e creio que, para essa subida, não seria preciso. A trilha é tranquila (um pouco mais cansativa que da Pedra Branca e melzinho na chupeta quando comparada a escalaminhada da Pedra da Mina), porém não
é sinalizada, mas há poucos pontos de bifurcação.
Ao descer a estrada do
restaurante haverá uma pinguela. Ao passá-la basta seguir a estrada de terra
para a direita. No seu fim, basta virar à direita (não vá ao sentido da casa a
sua frente) e começar a trilha propriamente dita. Tentamos sinalizar a trilha
com pedaços de sacolinha branca presas nos arbustos, pois alguns amigos
chegariam no dia seguinte.
Leitor, caso elas ainda estejam lá, nos avise hehe.
Sacolinhas indicando o caminho |
Após uma
subida íngreme com pedras soltas na trilha, chegamos em cima de um platô, em um
campo aberto. Nesse ponto, a trilha fez uma bifurcação, seguimos para a
direita. A tentação é seguir para a esquerda, pois o pico do Papagaio aparecerá
nessa direção, mas seguimos sempre aquela dica, ir pela trilha que está sempre
mais pisada, batida, gasta.
Platô, bifurcação a direita |
O sol do meio
dia castigou nesse ponto da subida, pois é um campo aberto. Depois de passar esse platô, começamos uma nova subida, também com pedras soltas pela trilha.
Passamos outro descampado e chegamos em uma mata fresquinha. Após a mata e
antes de mais uma subida, encontramos uma mina de água. A mina estava escondida
em um bosque pequeno em um pedaço de trilha à direita. Enchemos nossos
recipientes e começamos mais uma subida.
Um primeiro mirante surge. Dali a
vista do sul de Minas já é surpreendente. Desse ponto foi possível observar
alguns amigos retarda(tários) no platô bem lá embaixo.
Primeiro mirante |
Paramos para
comer e retomamos a trilha. Mais uns 15 minutos de subida e aparece uma
bifurcação. Para a esquerda, encontra-se o santuário, onde acampamos. Para a
direita está o restante da trilha que leva ao Pico do Papagaio.
Como estávamos em
um grupo de pessoas consideravelmente grande, decidimos montar acampamento no santuário,
por existir um espaço grande para a montagem das barracas, um capim rasteiro e
por termos a leve impressão que a altitude do santuário era maior que a do pico
do Papagaio.
Acampamento, Pico do Papagaio ao fundo |
Cozinha |
Montados nosso
acampamento e nossa cozinha, começamos nossos rituais de fim de tarde. Sentamos
na beirada da pedra e esperamos o sol se pôr. Aplaudimos como de costume e
organizamos nossas coisas para o frio que nos esperava a noite.
Pôr do sol |
Nascer do sol |
Ficamos
receosos de acender uma fogueira, pois a vegetação ao redor estava muito seca. Porém,
fizemos uma fogueira dentro de nossa cozinha, em meio às pedras e longe da vegetação.
Colocamos uma lona no sentido do vento para não espalharmos fagulhas e passamos
a noite. Noite de lua cheia. Não conseguimos ver muitas estrelas, pois a luz da
lua não permitiu.
Foto oficial do grupo |
Acampamos por
duas noites. Na manhã do terceiro dia descemos e curtimos a cachoeira dos
Garcias. Água muito, mas muito gelada, do jeito que é bom.
Cachoeira dos Garcias |
Acampamos mais uma
noite em uma área perto da pinguela. Arrumamos nossas coisas e dissemos tchau a
esse paraíso.
Fizemos um videozinho meia-boca com um compilado dos momentos desse acampa, segue abaixo:
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